
O desespero do pai em ver a cria tomar o proprio rumo aflora numa face de lobo cedento de sangue. É o medo de perder o troféuzinho sorridente da sua estante que coloca em cada palavra um tom de ditador. Enquanto ele diz como as coisas são, como elas deveriam ser e como eu não sou como ele gostaria que eu fosse, as lágrimas banham os meus cabelos de cachos bem feitos para a festa que eu escolhi não ir. (Junho 2008)
Um comentário:
Que maneira característica de escrever!
Consegui, realmente, sentir um pouco do que estava sentindo no instante em que escreveu. Os sentimentos escondidos por detrás de suas palavras são imensamente profundos!
Profundamente tocante!
Postar um comentário