Vejo uma fresta de luz entrando pela cortina, já amanheceu há alguns minutos e aqui estão os meus olhos bem abertos, olhos de vidro, sem brilho, sem cor, rubros me sentem, mas não olho no espelho, sinto o corpo doer, está quente demais, e as correntes continuam aqui, amarram-me nos meus pensamentos, levo a cabeça para lá e para cá em movimentos rápidos, fecho os olhos com força. De nada adianta.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
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