quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Andava equilibrando-se no fino fio desenhado no infinito da imaginação humana. No silêncio de noites e dias, de sóis se pondo e luas renascendo, trasnformando o fino fio em hora dourado, hora perolado. Mas ela apenas andava. Com as pontas dos dedos tocava a única superfície sólida com a delicadeza de um mundo quase sem gravidade. Ela andava sorridente, olhos erguidos. O eixo Y nulo. Zero. Inválido. O eixo da insegurança.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O momento passou: deixei passar por entre os dedos.