Era gordo e imenso. Vermelho sangue de tanta alma que me tinha sugado. Eu, que já não tinha de sobra, fui logo lhe lançando o traveseiro. A marca do massacre: até hoje.
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo
(Clarice Lispector).
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