Estou cansada dos outros
E dos outros
E dos outros
Dos outros em mim.
Arrancá-los-ei a golpes de dedos raivosos
E, sangrando a vida,
Irei embora para Aman
Quem sabe o País das Fadas
Que me deem de comer e de beber
Até que o tempo passe - e passe logo
E a angústia de existir nunca mais atormente
essa mente
fraca de humana.
